O COMPORTAMENTO DO PASSISTA
Realizar o trabalho confiado com dedicação, responsabilidade, fraternidade e ainda:
a) o passista iniciante só poderá aplicar o passe após permanecer por 2 (duas) semanas ininterruptas na câmara de passe, familiarizando-se com o ambiente e com os demais companheiros;
b) evitar acessórios ou enfeites que possam fazer ruído, distraindo a atenção do assistido e dificultando a elevação do pensamento (pulseiras, braceletes, colares, celulares, etc.)
c) manter-se em silêncio e prece na Sala de Passe, inclusive no intervalo entre os passes, pois os bons espíritos ali realizam os mais variados tratamentos fluídicos;
d) aplicar o passe com espontaneidade e simplicidade, apenas impondo as mãos sem recorrer a qualquer padronização exterior, sem movimentação;
e) pedir assistência espiritual e confiar nela, mas não aplicar passe mediunizado.
f) não sugerir ao assistido qualquer postura física para receber o passe.
g) não realizar gesticulação, respiração ofegante, falatórios e sussurros ou o bocejo contínuo;
h) não tocar o assistido, as energias fluirão normalmente através de sua mentalização;
i) não orar em voz alta enquanto aplicar o passe;
j) não dialogar com o assistido;
k) não se distrair durante o passe, com observação irrelevantes;
l) manter-se calmo e sereno em qualquer situação, o assistido precisa do equilíbrio do passista e os bons espíritos sempre oferecerão o socorro necessário;
m) não aplicar passes, quando estiver enfermo ou debilitado;
n) usar de bom senso na aplicação do passe, não o fazendo muito rápido nem muito demorado, precisa ser um ato uniforme entre os colaboradores (média 30 segundos)
o) jamais temer a exaustão das forças magnéticas, pois está mergulhado nos fluidos universais dos quais se faz intermediário;
p) nunca se julgar superior pois não trabalhamos sozinhos;
q) nos atendimentos de urgência, nunca realizar sozinho, sempre com outros colaboradores;
r) no caso em que o assistido der sinais de envolvimento, orientar e pedir que volte ao estado normal; aso não consiga controlar, solicitar o auxílio do dirigente;
s) no caso de descontrole ou queda do assistido, pedir auxílio ao dirigente e permanecer em vibração e apoio, ficando pronto a atuar no socorro, se a isso for convidado;
t) nunca usar o nome do centro ao aplicar passes fora dele.
u) atenção à vestimenta, sendo proibido chinelos, decotes, bermudas e shorts.
v) manter silêncio na fila de entrada para a sala de passe, bem como orientar para que se conservem em silêncio no término quando as pessoas se dirigem para a saída do centro;
x) não iniciar a aplicação do passe ou mesmo a imposição das mãos antes do fechamento da porta e o convite geral para pensarmos em Jesus.
PONTUALIDADE E ASSIDUIDADE
Juntamente com o respeito e a observância da disciplina, a pontualidade e a assiduidade, são condições indispensáveis ao bom andamento do trabalho espírita, portanto manter-se frequente e se precisar faltar:
a) sua ausência será assim considerada:
I - 1 (uma) falta – normal;
II - 2 (duas) faltas seguidas – ficará uma semana na harmonização;
III - 3 (três) faltas seguidas, quando justificadas – ficará duas semanas na harmonização.
IV - 3 (três) faltas seguidas injustificadas ou mais, mesmo que justificadas - deverão fazer o curso de passe novamente.
Observação: Ficar na harmonização não é castigo, mas sim, necessidade.
b) o passista que não estiver em condições de aplicar o passe não poderá permanecer na Sala de Passe, deverá tomar o passe e ir para casa;
c) nesses casos a sua ausência no trabalho não será considerada como falta e se na semana seguinte perdurar essa situação, deverá fazer a Assistência Espiritual completa sem interrupção, que será considerada como frequência.
EM RELAÇÃO AO ASSISTIDO:
a) não garantir a cura em circunstância alguma;
b) não criar dependência no assistido, esclarecer que a cura ou a melhora se processam dentro das leis divinas e dependem, fundamentalmente, da ação do próprio individuo;
c) esclarecer quanto à inconveniência de tomar passes sem real necessidade;
d) jamais aceitar o que possa caracterizar uma intenção do pagamento pelos benefícios do passe (lembranças, agrados, concessões, etc.),“daí de graça o que de graça recebestes”;
e) convidar o assistido a elevar o pensamento e orar, para tornar-se receptivo aos fluidos, antes de iniciar o passe, ao terminar, orientá-lo para agradecer a Deus, a Jesus e aos bons espíritos os benefícios recebidos.
* Documento elaborado pelo departamento doutrinário.
